Diversos motoristas de primeira viagem ainda não sabem como fazer o financiamento de carro. Neste post iremos explicar como funciona
Realizar um financiamento de carro é a forma mais comum de se comprar um veículo dentro do país. Por conta disso, é necessário que se saiba de que maneira funciona e o que é preciso para que o seu financiamento seja aprovado. Com o passar da pandemia, a busca por automóveis cresceu consideravelmente para o transporte de brasileiros. Isso porque, boa parte da população ainda sente-se insegura em locomover-se em meio a grandes aglomerações encontradas dentro de transporte público.
De acordo com a pesquisa da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), cerca de 75% de seus entrevistados tinham a vontade de comprar ou trocar o seu veículo no ano de 2021.
Mas e quando a pessoa não tem dinheiro para arcar com o valor completo do veículo?
Essa é uma dúvida bastante frequente na cabeça dos motoristas, principalmente de novos motoristas que estão em busca do primeiro carro. Dito isso, o financiamento pode ser uma ótima alternativa para este tipo de situação.
Outra pergunta bastante comum dentre essas pessoas é de quais documentos são precisos para fazer este financiamento, além de como aumentar as chances de aprovação. Aqui, você saberá tudo o que é necessário em relação a estes assuntos.
O que é o financiamento de carro?
Assim como no financiamento de imóveis, os de automóvel funcionam como um empréstimo. Dessa forma, ele é concedido a uma pessoa ou empresa que deseja ter um novo veículo novo, seminovo ou usado e não tem dinheiro o suficiente para comprá-lo à vista ou caso a entrada esteja acima da média.
Assim, este crédito é fornecido por instituições financeiras, públicas e privadas. Além disso, vale ressaltar que da mesma forma em que funcionam os empréstimos, juros são cobrados. No entanto, a diferença do financiamento para um empréstimo é que o valor de parcelas geralmente é menor, e quem realizou essa ação tem um tempo maior para pagar.
O que é necessário para que você faça o financiamento de seu carro?
Antes de financiar, é necessário que você esteja atento(a) se cumpre alguns requisitos importantes, para que na hora não tenha dor de cabeça.
1. Ter o nome limpo
Um financiamento não é algo tão simples. Isso vale para qualquer vertente, casa, carro, ou qualquer outra forma de crédito. Ou seja, na prática, como citamos anteriormente, funciona como um empréstimo, onde a instituição liberará o valor do automóvel e o consumidor irá devolver conforme for pagando as prestações com juros.
Você emprestaria seu dinheiro para alguém que não costuma pagar as contas corretamente? Pois é assim que os bancos pensam, dessa forma, quem tem este tipo de problema geralmente recebe juros mais altos, mas mesmo assim, não é um bom negócio se a pessoa não pagar a dívida.
Por conta disso, não é possível contratar um financiamento caso tenha o nome sujo no SPC ou no SERASA.
Caso você tenha interesse de financiar um veículo, o primeiro passo é quitar as suas dívidas e garantir aptidão para que possa assumir a dívida.
2. Ter a idade adequada para fazer um financiamento
Para realizar o processo de financiamento, é fundamental que se avalie o risco. Isso porque, se o banco te emprestar uma quantidade equivalente a 10 mil reais, por exemplo, qual é o seu poder aquisitivo de quitação dessa dívida. Dessa forma, considerando todos os fatores, o banco analisa uma taxa de juros que irá compensar esse risco de investimento.
Para isso, um dos fatores a ser avaliado é a idade. Isso porque, de forma informal, existe uma idade mínima e uma máxima para a aprovação de financiamentos, principalmente quando se trata de carro.
A idade mínima é 20 anos. Os bancos e instituição financeiras avaliam que uma pessoa com menos de 20 anos, não conta com um histórico de compras robusto o bastante para identificar se é ou não um bom pagador. Por conta disso, é difícil aprovar um financiamento para quem tem 18 ou 19 anos.
Por outro lado, a idade máxima a ser considerada é 70 anos. Aqui a questão é outra, isso porque, a expectativa de vida no Brasil é de 75 anos, dessa forma, pode ser considerado um negócio arriscado para este tipo de situação.
No entanto, é possível lidar com este tipo de situação usando um avalista. Assim, alguém do banco ou financeira garantirá que o financiamento será pago, mesmo que o beneficiário não tenha como pagar.
3. Ter renda comprovada para pagar o financiamento
Esse é mais um dos elementos analisados para saber se quem deseja o financiamento conseguirá pagar o empréstimo. Dessa forma, eles fazem uma análise de renda.
De acordo com a lei e as boas práticas mercadológicas, a parcela do financiamento pode ocupar no máximo 30% da renda mensal do devedor.
Dessa forma, se o seu salário for R$ 1.200,00, você poderá pagar no máximo R$ 400,00 ao mês. Já se o seu salário for maior, como 5 mil reais, a parcela máxima poderia ser de até R$ 1.500,00.
Vale ressaltar, que a sua renda não se resume ao seu salário, pode contar também sobre o aluguel que recebe de uma casa ou estabelecimento, ou vendas de um negócio próprio que te proporciona uma renda extra.
4. Seu score de crédito deve ser bom
Muitas pessoas não sabem, mas no momento de oferecer ou não um financiamento, as principais avaliadoras de crédito dão uma nota específica para a sua capacidade de pagar dívidas, baseadas em seu histórico, rendimentos e outros fatores.
Essa nota é chamada de score e é utilizada todos os dias por empresas que tenham interesse em empestar dinheiro, como bancos e financeiras.
Dessa forma, é necessário ter um score bom o suficiente para ganhar o saldo que você deseja ter. Sem ter um bom histórico, não há como fazer negócio.
5 Desejável, mas não obrigatório ter o valor de entrada para dar
Na hora de comprar um carro financiado, uma da primeiras questões é o valor de entrada, é a questão da entrada.
Eça não é obrigatória, tecnicamente falando, mas é importante no momento de fechar o negócio. Isso porque, de forma geral, as operadoras de crédito preferem lidar com entrada.
Há diferentes maneiras de se fazer negócio sem precisar ter 20% até 30 de entrada. No entanto, isso normalmente se resume em uma taxa de juros bem mais alta e encarece o negócio.
Dessa forma, mesmo se o banco não pedir um valor de entrada, pode ser interessante pagar a entrada do veículo antes de financiar o restante.
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